"Se a tua dor te aflige, faça dela um poema!"

Nuvens

Conto as horas.

Pra que passem: rápido longe e devagar perto.

Posso explicar. E a única forma é pelo olhar, Onde mostro a sinceridade ressaltada do coração.

Definitivamente está e nas pequeninas, onde representa cada suspiro que tenho.

De ver, de olhar, de tocar e de saber que existe! Sem saber explicar, pois só consigo sentir a intensidade.

Há o medo!

Preciso sentir a presença, a respiração, ouvir o timbre da risada, olhar dentro dos olhos e ver o quão lindo és por dentro e por fora.

Vejo mil e um motivos para desistir, desistir de querer te olhar todas as vezes que olho tentando demonstrar o mínimo de carinho que não consigo nem por um segundo, pelas palavras...

Como posso sentir tanto amor assim? Parece querer explodir.

Perto, minhas palavras são tremulas. O nervosismo vêm da aceleração do meu coração em pensar que sinto o calor do teu corpo por tuas mãos...

Cada minuto perto se transforma em segundos.

Um bom vicio, se é que exista um bom mesmo.

O frio na barriga é de pensar, que eu pude ter regado as plantas e no fim alguém colhê-las me deixando seu um pedaço do que te faz bem.

Quero participar dos teus abraços, dos teus carinhos, dos teus sorrisos e beijos, da sua segurança e da falta dela também, ser seu inferno e céu, seu chão e seu desmorono!

Preciso estar nos pensamentos soltos e nos juntos também...

No abri dos olhos e ao fechá-los o pensamento que começa e termina é o mesmo. Tento enganar- me e enganar todos os outros, finjo não entender. Nas estrelas e em cada raio de sol... Descobri que já estava escrito nos dias da ausência, onde me fez perceber que cada segundo de uma falta vira uma hora de aumento do meu amor!

Não quero dividir, agora sou egoísta... Quero teu sorriso somente para mim!

É como os pássaros buscam o vento.

Palavras soltas juntem-nas!