2 anos de blog.
Aqui,lá a-c-o-l-á.
Todo amor que houver nessa vida,pra você,pra mim,pra nós!
Deixamos como está!
E quando toda ventania passa, a poeira então desce e a chuva cai limpando tudo que é ruim da natureza e da gente, as flores então aparecem. E eram murchas, cairam, agora está bem florido, até o canteiro da padaria.
Uns sorriem, outros tem lágrimas caídas no canto da boca. É que a nossa posição muda a todo instante,e isso as vezes é bom,para quem está do lado que julga ser bom.
De repente, começa tocar I want to hold your hand e é tão clichê, bem agora, enquanto escrevo esse bilhete para colocar no portão de uma casa qualquer. E eu precisava ouvir uma música que pudesse acalentar o peito.
Aquecer meu coração.
Isso-quase-sempre-faz-mal.
Deixamos como está!
Acabei de colocar no modo repete e vou dançar, com o som bem alto. Já é de madrugada, e se alguém interfonar aqui e reclamar vou dizer em bom tom que tenho o direito de saciar toda pouca felicidade que existe entre notícias e noticiários.
E já vou desculpando-me por deixar esse bilhete bem na varanda de sua casa,só consegui pensar que alguém tinha de me ouvir,ou me ler e talvez compartilhar de todo amor junto à mim,mesmo sem saber. Obrigada também.
Ainda mais com esse jardim cheirando quase aqui dentro de casa.
É que ainda não tem nome.
Ou então é cisco no olho no anoitecer.
E não tem para quem falar. Para que falar?
Há de ter, mas há tantas picuinhas dentro e no meio. No meio da multidão.
O problema é quando não é só você na jogada.
Aí o coração bombeia o sangue-que-sobe-e-desce-da-cabeça-aos-pés.
Vira incerteza ou é certeza demais.
Se começa a falar, bons ventos não vêm soprar.
E no papel tinha versos rabiscados. Agora poemas, mais nada tão suficiente para o momento. Parece distante.
O corpo parece estar demasiado de drogas, músicas e oscilando do bom e do ruim.
Não é fácil de explicar. Agora não!
Daí a gente acorda e sente aquele ventinho frio do tempo de verão. Janeiro é sempre o mesmo, o verão é sempre o mesmo e também não. Sempre te trás o que espera, e sempre espera o que te trás.
E começa os chuviscos e que derramam junto entre os pensamentos sorrisos incertos. Ou certos.
E aparece o sol vezenquando.
E descobre finalmente que está pronto de coração, de alma. E está pronto para outra, para outro. Tudo de novo, bem mais esperançoso. Amor, amor amor.
É que tudo começa no começo do verão...