"Se a tua dor te aflige, faça dela um poema!"

É que ainda não tem nome.

E quando a gente volta escrever, pode- se saber: flechas flertando com o coração há de ter.

Ou então é cisco no olho no anoitecer.

E não tem para quem falar. Para que falar?

Há de ter, mas há tantas picuinhas dentro e no meio. No meio da multidão.

O problema é quando não é só você na jogada.

Aí o coração bombeia o sangue-que-sobe-e-desce-da-cabeça-aos-pés.

Vira incerteza ou é certeza demais.

Se começa a falar, bons ventos não vêm soprar.
E no papel tinha versos rabiscados. Agora poemas, mais nada tão suficiente para o momento. Parece distante.

O corpo parece estar demasiado de drogas, músicas e oscilando do bom e do ruim.

Não é fácil de explicar. Agora não!
Daí a gente acorda e sente aquele ventinho frio do tempo de verão. Janeiro é sempre o mesmo, o verão é sempre o mesmo e também não. Sempre te trás o que espera, e sempre espera o que te trás.
E começa os chuviscos e que derramam junto entre os pensamentos sorrisos incertos. Ou certos.

E aparece o sol vezenquando.

E descobre finalmente que está pronto de coração, de alma. E está pronto para outra, para outro. Tudo de novo, bem mais esperançoso. Amor, amor amor.

É que tudo começa no começo do verão...


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